quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Apazíguo ou apaziguo? Tire essa e outras dúvidas de português

A DICA
Flexões verbais – parte 3
Eu APAZÍGUO ou APAZIGUO?
As duas formas são aceitáveis:
a)    No Brasil, usamos APAZÍGUO;
b)    Em Portugal, preferem APAZIGUO (=sílaba tônica é a penúltima: “gu”).
Em Portugal, os verbos APAZIGUAR, AVERIGUAR, OBLIQUAR, ARGUIR… apresentam a vogal “u” tônica, nas formas rizotônicas (=1a, 2ª, 3ª pessoa do singular e 3ª do plural dos tempos do presente):
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quarta-feira, 28 de agosto de 2013

COMO ESTÁ SUA SAÚDE PROFISSIONAL?

Como está sua carreira? 
Você está se preparando continuamente para atingir seus objetivos profissionais?
Acredita que está no caminho certo?
Ao longo de nossa carreira profissional conhecemos pessoas que começaram a trabalhar como estagiário em determinada empresa e num período relativamente curto de tempo acabam chegando ao almejado cargo de Diretor Executivo. Vemos também outros exemplos de profissionais que pareciam ter tudo para serem diretores num primeiro momento, mas por motivos diversos não deslancham na carreira.
Então nos perguntamos o que aconteceu para que aquele primeiro conseguisse galgar com tanta rapidez ou quais foram as atitudes que o levou ao topo da hierarquia da organização.
Para quem já teve a oportunidade de conversar com algumas destas pessoas ou até mesmo ler sobre sua vida profissional, observamos que alguns dizem que não planejaram sua carreira para chegar onde estão. No entanto, observamos também que o resultado desta ascensão se deu através de muita energia e trabalho, se preparando continuamente e na primeira oportunidade de promoção, foi o primeiro a se manifestar à vaga e enfrentar novos desafios.
Em contrapartida, vemos no outro caso que o descuido com a vida profissional e a falta de planejamento, com o passar do tempo, podem desencadear inevitáveis frustrações ou a estagnação. 
O planejamento da carreira pode ser comparada à nossa saúde e, invariavelmente, depende de nossas ações diárias como boa alimentação, exercício físico, equilíbrio mental, lazer, relacionamento social e etc., ações fundamentais para manter nossa "saúde profissional". 
Cada um é responsável por sua "saúde profissional" e para que possamos atingi-la, precisamos planejar e agir neste sentido. É preciso iniciativa de querer mudar e fazer dar certo e para tanto, algumas ponderações servem para nos orientar e direcionar para nosso sucesso:
  • Objetivos: os objetivos profissionais devem ser claramente definidos, com possibilidade de êxito considerando seu potencial atual. Não precisa estabelecer metas impossíveis ou que no primeiro momento, ainda dependem de seu desenvolvimento pessoal ou profissional;
  • Estratégia: são as táticas, as habilidades que deve empregar para atingir seus objetivos, as quais podem ser elaboradas com base em experiências, pesquisas e ajuda de pessoas qualificadas em relação à carreira;
  •  Agir: buscar motivar-se e agir continuamente na busca dos objetivos definidos. Tenha certeza que seu sucesso depende mais de sua dedicação, esforço e perseverança do que sua intuição ou habilidade nata;
  • Competência Intelectual: ter ou buscar ter a formação acadêmica ou técnicas adequadas que seus objetivos exigem. O aprendizado contínuo é imprescindível para adequar-se às mudanças que podem ocorrer. A prática é importante, mas a teoria é que faz você inovar estas práticas;
  • Competência prática: sendo ou não suficiente a experiência atual, a busca de novos desafios práticos é uma forma estratégica para adquirir esta competência. A competência intelectual adquirida deve ser idealizada de forma a mudar os procedimentos atuais. Não se conforme com os jargões "isso sempre foi feito assim". Pode haver resistência de pessoas ou da própria organização para mudanças, mas essa resistência é própria do "mundo" e sinta-se à vontade em superá-la.
  • Equilíbrio emocional: ser equilibrado emocionalmente é um fator muito positivo e irá refletir no seu trabalho. Motivação, alegria e otimismo para que as coisas deem certas podem fazer você se destacar em relação a outras pessoas;
  • Relacionamento: procurar manter e ampliar o leque de relacionamentos tanto dentro quanto fora da organização é outro fator que fará você ser lembrado. Não pense que sua ascensão depende exclusivamente de você, boas parcerias profissionais mais do que nunca são um dos melhores meios de chegar ao topo. As mudanças que eventualmente pretenda fazer dependem de parcerias, não precisa bancar o herói, mas convença os parceiros de que mudanças precisam acontecer e que são benéficas para o setor/departamento/organização.
  • Valores pessoais: precisa conhecer quais os seus valores (coragem, vontade, dignidade, brio, honestidade, respeito, empatia, comprometimento) e se estes contribuem para o crescimento na carreira ou se é necessário algum ajuste para que os objetivos sejam alcançados; Por mais qualificado que seja, há sempre uma habilidade a desenvolver. Busque alcançá-la.
  • Alerta aos riscos: assim como nos negócios, na carreira profissional sempre haverá riscos ou acontecimentos que poderão afetá-lo. É preciso agir de forma consciente no sentido de rebater as ameaças e aproveitar as oportunidades que surgem. "Bater de frente" insistentemente contra o inimigo pode não se o melhor caminho. Saia da "arena" e busque visualizar o cenário que está vivenciando de um ângulo superior. Isso lhe trará alternativas para contornar a situação.
Não basta apenas fazer o planejamento, o mais importante e difícil, há que se dizer, é fazer com que o planejamento seja executado e os objetivos atingidos.  Muitas vezes criticamos que nas empresas as ideias, planos e projetos ficam só no papel. As vezes as pessoas parecem sentir um grande prazer em dar ideias inovadoras e propor novos projetos, mas não têm a mesma iniciativa ou entusiasmo em executá-las.
Essa é a razão pela qual as coisas não acontecem, ou não fazemos os projetos ou quando fazemos, eles não saem do papel e vivemos nos enganando todos os dias à espera de um milagre que nos salve de nossa inércia.
Só estaremos preparados para vencer se houver o comprometimento com a execução em todos os seus detalhes. Faça uma coisa de cada vez e, ao terminar, aponte em seu planejamento esta etapa vencida, permitindo enxergar a evolução e o sucesso alcançado.
Um líder não pode ficar esperando que seus subordinados entreguem os resultados. Ao se envolver diretamente na execução, ele saberá se as pessoas certas estão nos lugares certos e se têm as condições básicas de operação para fazer as coisas acontecerem.
Veja se você, como encarregado, supervisor, gerente, diretor ou presidente de sua "saúde profissional", está diretamente comprometido com a execução de seu planejamento ou se está distante, alheio, esperando os resultados caírem do céu.
Ah, como não poderia deixar de ser, o almejado cargo de "Diretor Executivo" não precisa, necessariamente, ser na empresa em que trabalha, ainda que haja dificuldades, supere o medo e busque este sonho em sua própria empresa, porque não?
Estar "preparado para vencer" está diretamente ligado em superar seus próprios medos, seja na empresa onde trabalha, na empresa onde almeja trabalhar ou em seu próprio negócio. 
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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

País precisa de novo sistema tributário, diz economista

"O país precisa de um novo sistema tributário. “Não dá para fazer reforma. Nosso sistema é obsoleto, lembra uma casa com vários puxadinhos, e o sistema vai ficando cada vez mais torto."

O país precisa de um novo sistema tributário. “Não dá para fazer reforma. Nosso sistema é obsoleto, lembra uma casa com vários puxadinhos, e o sistema vai ficando cada vez mais torto”, disse ontem José Roberto Afonso, pesquisador da Fundação Getulio Vargas (FGV), durante debate sobre reforma tributária promovido pela “Folha de S. Paulo”.

Afonso participou do evento ao lado de Bernard Appy, sócio da LCA e ex-secretário-executivo do Ministério da Fazenda, e Joaquim Levy, diretor-superintendente da Bradesco Asset Management.

Segundo Afonso, no âmbito federal começou-se a solucionar distorções com regimes especiais. “Passou-se a criar tantos regimes especiais, que não se sabe mais qual é o “regime normal”, afirma. “Falamos muito de guerra fiscal. Creio que os regimes especiais são primos próximos, ou quase irmãos, da guerra fiscal.”

Para Levy, uma reforma tributária precisa ser extremamente cuidadosa. “É preciso levar em conta os riscos jurídicos. Quando há uma mudança, há sempre o risco de uma medida judicial que pode comprometer a arrecadação. Num momento em que o governo tem preocupação com a performance fiscal, esse risco jurídico precisa ser levado em conta.” Segundo ele, uma maneira “maravilhosa” de se aumentar a carga tributária é dar a isenção no fim da cadeia nos casos de tributação sobre valor adicionado. Uma isenção no fim da cadeia impede o uso de créditos e há aumento de carga tributária.

Levy ressalta que as medidas tributárias precisam “medir as consequências”. Dá como exemplo a desoneração sobre a folha de salários. “Essa desoneração, que não é trivial, mudou a base de cálculo, que funciona em cascata, já que migra da folha de salários para o faturamento”, diz ele. Uma reforma tributária, segundo Levy, tem que ter objetivo claro, precisa ser simples conceitualmente e fácil implementação.

Para Appy, uma reforma tributária nem sempre leva a uma redução de carga tributária. Segundo ele, debate de carga tributária é debate de política fiscal, porque isso inclui o que se fazer com os gastos. O sistema tributário, diz, tem um objetivo,, que é arrecadação e o sistema também tem impacto sobre eficiencia tributária e sobre equidade e distribuição de renda.

Dentre as distorções do sistema atual, Appy destaca os tributos indiretos, que incidem ao longo da cadeia de produção e comercialização. Na verdade, é um tributo sobre consumo, diz. Num sistema tributário bem desenhado, afirma, não se tributa investimento, nem exportação, e sim consumo. “Para isso, os países costumam ter um imposto sobre valor adicionado. No Brasil temos o ICMS estadual, o ISS municipal e o IPI federal, que incidem de forma diferente e com áreas conflitantes”, o que, segundo ele, acaba gerando restrições em relação a créditos.

Fonte: Valor Econômico

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8 passos para atrair propostas de emprego sem procurar

Como ser “caçado” pelos recrutadores e atrair propostas de emprego sem procurar? Confira as dicas de dois especialistas:

Confira quais aspectos aumentam a sua atratividade profissional a ponto de ser disputado por headhunters, segundo dois deles
São Paulo – Nada melhor do que a ascensão profissional bater a sua porta. Receber uma inesperada ligação de um headhunter sondando sua satisfação no atual emprego, seguida de um convite para uma conversa deixa qualquer um com um sorriso no rosto e a certeza de estar fazendo um bom trabalho.
Mas esse tipo de situação acontece com quem? Como ser “caçado” pelos recrutadores e atrair propostas de emprego sem procurar? Confira as dicas de dois especialistas:

1 Tenha uma habilidade valorizada pelo mercado
Investir em um conhecimento que pouca gente tem é uma das formas de chamar a atenção do mercado, segundo Maria Beatriz Henning, da Exceed Executive Search. 
“Um exemplo é uma pessoa que atue no mercado de resseguros, em que uma movimentação acaba gerando um efeito dominó e começa a procura porque é um profissional que tem uma característica específica, que é rara”, diz Maria Beatriz.
Funções que sejam novas no mercado também dão visibilidade aos profissionais que nelas apostam. “Nesse caso a habilidade dele vai ser valorizada também”, diz ela.

2 Atue em uma área em alta
Este é um aspecto que, pontualmente, pode fazer um profissional ficar disputado pelo mercado. “Se é um mercado que está com muita demanda de profissionais, a atratividade é maior também”, diz Maria Beatriz. 
Mercados de óleo e gás, de tecnologia e de engenharia em geral são alguns exemplos de áreas promissoras e com muitas oportunidades profissionais

3 Trabalhe para uma empresa com bons resultados
Os bons resultados da empresa contribuem para a valorização do passe da equipe de funcionários. “As empresas que contratam as consultorias de recrutamento ainda se atraem muito pelo nome das companhias pelas quais o profissional passou”, diz Thiago Pimenta, sócio da FLOW Executive Finders.
“Um trader de renda fixa que esteja em um banco de investimentos conhecido por alcançar bons resultados vai ser procurado”, diz Maria Beatriz.
De acordo com os dois especialistas, empresas de renome, por si só, já trazem visibilidade. “ Grandes empresas acabam impactando positivamente na atratividade do profissional”, diz Pimenta.
“Mas se a pessoa não estiver em uma instituição que seja vitrine deve procurar fazer um trabalho que traga mais visibilidade. O mercado se fala e, mais hora menos hora, as grandes instituições vão procurá-la”, diz Maria Beatriz.
 
4 Empresas que investem na formação de profissionais são vitrines
Estar em uma instituição que tenha como missão ou valor o investimento no treinamento e desenvolvimento da carreira de seus funcionários é outro aspecto que aumenta a atratividade, segundo eles. “Existem instituições que notoriamente formam profissionais, para gestão, para vendas, por exemplo”, diz Maria Beatriz.

5 Invista na sua formação acadêmica e corporativa
A formação acadêmica é um chamariz. “Um mestrado fora do Brasil em uma escola top chama a atenção”, diz Maria Beatriz.
De acordo com Pimenta, a preocupação deve ser não só com a formação acadêmica, mas também com a formação corporativa, ou seja, aquela que ele adquire com a prática. “É ter a preocupação em ter um job rotation dentro da sua área”, explica.
Uma pessoa da área financeira que tenha tido uma boa gama de experiências em diferentes ramos das finanças como tesouraria, controladoria, contabilidade, e assim por diante, será, segundo Pimenta, um profissional mais completo. “É um prato cheio para os recrutadores”, diz.

6 Apresente uma evolução de carreira consistente 
A trajetória de carreira pode contar muitos pontos a seu favor. Não ficar pulando de emprego em emprego é primeiro ponto.
“Quando é um profissional que fica mais de 3, 4 anos em uma empresa, a gente percebe que ele é resiliente, que fecha ciclos. Claro que há exceções como o mercado de tecnologia, por exemplo, em que as pessoas giram mais rápido”, diz Maria Beatriz.

7 Melhor marketing pessoal é a sua reputação
De nada adianta compartilhar conquistas e resultados atingidos no seu perfil do LinkedIn se a sua reputação não acompanha o que você escreve. “Em última instância papel e perfil virtual aceitam qualquer coisa”, diz Maria Beatriz.
Assim, explica Pimenta, ter um bom networking é ter pessoas dispostas a recomendar o seu trabalho. “Existem ferramentas, como o LinkedIn que aumentam a exposição do profissional, mas o recrutador acaba fazendo um ‘check point’ e as recomendações vão referendar essa pessoa”, diz.

8 Frequente eventos e congressos da sua área
Eventos, feiras e congressos da sua área de atuação são ótimas oportunidades de aumentar sua rede de contatos e, quem sabe, entrar no “radar” de pessoas influentes. “Acaba sendo uma forma de se expor, conhecer pessoas e trocar informações”, diz Maria Beatriz.

Camila Pati
Fonte: Exame.com

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8 empregos que existirão em 2025

Novas tecnologias estão mudando a forma com que lidamos com o nosso dia a dia. No futuro, teremos empregos completamente inovadores. Entenda.

Você sabe o que é um explorador de cadeira? Provavelmente não, pois essa função ainda não existe. Porém, em 2025, é provável que surjam exploradores de cadeiras e até poderemos contratar um. A seguir, confira os 8 empregos que não existem hoje, mas no futuro farão todo o sentido:

1 – Administrador de morte digital
Em 2015, ficar boa parte do seu dia a dia online será padrão, e isso irá afetar a forma que armazenamos e lembramos-nos do que fazemos e quem somos. Produziremos tanto conteúdo digital que, no final da nossa vida, poderemos contratar um administrador digital. Ele irá filtrar coisas úteis ou aproveitáveis em tudo que produzimos ao longo da vida. Vai que você twittou uma ótima ideia há anos atrás e nem tem ideia disso?

2 – Conselheiro não-escolar
O conceito de educação que conhecemos irá mudar muito daqui uns anos. Se, hoje em dia, as crianças ficam anos na mesma escola e terminamos a graduação na mesma instituição, isso será raro no futuro. Os jovens irão mudar de faculdades e cursos a cada, ou até a cada semestre. Dessa forma, eles terão uma noção muito mais ampla e diversa da sua área de estudo e de outros ramos de seu interesse. Os conselheiros ajudarão essas pessoas a descobrir qual deve ser o próximo passo e, assim, mostrar o caminho correto.

3 – Exploradores de cadeiras
Calma, não é o que você está pensando. No futuro, tantas máquinas estarão conectadas, tanto conteúdo será produzido diariamente, que haverá profissionais especializados em viajar pelo mundo checando as conexões e os sistemas. Para isso, eles ficarão sentados em cadeiras na frente dos computadores. Entendeu?

4 – Impressoras 3D para faz-tudo
Hoje em dia, quando você contrata um "faz-tudo", ele traz uma caixa de ferramentas junto. Quando acontece de não ter uma peça necessária, ele tem que fazer o pedido para o fornecedor e esperar a entrega, certo? No futuro, você não precisará esperar mais. Os "faz-tudo" poderão imprimir em impressoras 3D tudo que estiver faltando, na hora.

5 – Regulador de bactérias
Desde o seu banheiro até a sua boca, as bactérias com as quais convivemos já são materiais de estudo hoje em dia. Porém, no futuro, haverá uma espécie de profissional que irá tentar balancear as bactérias dentro do seu corpo. Está sentindo muita dor de barriga ultimamente? Pode ser que a sua flora estomacal esteja desregulada. Este profissional conseguirá harmonizar o seu organismo.

6 – Desorganizadores corporativos
Muitas pessoas acham que, atualmente, um sério problema de grandes empresas é a alta burocracia e o conservadorismo. No futuro, existirão pessoas especializadas em criar um "caos organizado" em empresas que não conseguem se destacar. A quebra de paradigmas pode ser um incentivo para novas ideias e soluções inovadoras.

7 – Reabilitação de viciados em internet
A carga de conteúdo que recebemos todos os dias já é muito grande, e algumas pessoas não conseguem lidar com isso. Imagina em 2025, quando estaremos mais conectados ainda? Existirão mais clínicas especializadas em recuperação de viciados em internet ou pessoas que sofrem de ansiedade porque querem ficar informados o tempo todo.

8 – O jardineiro urbano
É uma tendência mundial que as cidades ficarão cada vez mais verdes. Daqui alguns anos, iremos precisar de jardineiros urbanos: profissionais que irão verificar se nossas plantações nos quintais estão corretas, se os jardins no topo dos prédios são realmente úteis, realizarão projetos para aumentar o verde das cidades, etc.

Fonte: Universia Brasil

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Como calcular e entender a margem de lucro

Entre os objetivos do e-Social está o de eliminar a necessidade de passar informações em duplicidade.

Qual a relação dela com a eficiência da empresa? Sempre associe o retorno esperado ao que seria possível de se conseguir de remuneração no mercado financeiro.

Mais uma vez vamos abordar o tema de rentabilidade. Na última oportunidade falamos sobre o break even point e agora vamos tratar da margem de lucro. De uma maneira bastante simplista, a margem de lucro envolve dois conceitos básicos: formação do preço de venda e retorno esperado para o capital investido.
A formação do preço de venda envolve aspectos que estão sob o controle do empreendedor, custo de produção, principalmente, e outros que não estão sob seu controle, quanto o mercado está disposto a pagar por aquele produto ou serviço. Desta forma, de nada adianta querer praticar um preço que está fora do que vem sendo praticado pelo mercado. Este raciocínio foge um pouco naquelas situações em que se trata de um novo produto ou serviço ou ainda de um nincho de mercado ainda não explorado, onde não há um referencial de preço. Há ainda aqueles produtos e serviços que devido às suas características conseguem cobrar um preço acima do mercado e são conhecidos como produtos ou serviços com “premium price”. Se você não estiver em nenhuma das situações que permita a prática de um preço diferenciado, então é bom estar atento ao que está ocorrendo no mercado e dentro de casa com relação ao custo de produção.
Por outro lado o empreendedor investe seu capital para ter uma remuneração e este retorno deve considerar o custo de oportunidade do dinheiro. Ou seja, o retorno deve ser superior ao esperado para uma aplicação ou dívida no mercado financeiro, senão não valeria todo o esforço de empreender. Há no mercado uma métrica de retorno a depender do tipo de setor em que se irá empreender. No varejo, por exemplo, há uma remuneração de cerca de 4% sobre o total das vendas. Para a atividade de serviços, se espera algo em torno de 20% sobre o total das vendas. Portanto, antes de começar a empreender entenda em que setor pretende atuar e quais são as métricas de remuneração aplicáveis. Talvez você chegue à conclusão de que ou está no ramo, produto ou serviço errado.
Tendo feito estas considerações, vamos passar agora a verificar como determinar a margem de lucro e principalmente correlacionar esta margem com a eficiência operacional do empreendimento.
Para se chegar à margem de lucro deve-se partir do preço de venda, lembre-se: aquele que o mercado está disposto a pagar e não o que você gostaria de praticar, e deve-se deduzir todos os custos para produzir e entregar, inclusive impostos, chegando-se assim à remuneração do empreendedor. E aqui vai um alerta: não se esqueça de incluir todos os custos necessários: os que variam de acordo com o volume de produção, os variáveis, e aqueles que às vezes são esquecidos pelo empreendedor, como os custos fixos, que existem independentemente de haver produção ou não.
Caso o resultado obtido seja negativo, ou mesmo inferior à margem de remuneração do setor em que você está atuando, está na hora de dar uma olhada na sua eficiência operacional. Ao fazer está análise o empreendedor poderá se deparar com questões associadas ao volume de vendas, existe uma quantidade mínima a ser vendida para justificar o empreendimento, ou mesmo à estrutura de endividamento para financiar o negócio. Atividades com maior volume de investimentos e longo prazo de maturação requerem fontes de financiamento com encargos mais baixos. Um bom exemplo é o da construção ou aquisição de equipamentos, “CAPEX”. Nestes casos uma agência de fomento ao desenvolvimento pode ser a fonte mais adequada para o financiamento.
De uma forma geral, uma boa dica é sempre associar o retorno esperado ao que seria possível de se conseguir de remuneração no mercado financeiro. Feita as contas é hora de empreender.

Paulo Sérgio Dortas é especialista em Auditoria e Suporte a Transações.
Fonte: Infomoney (Por Endeavor Brasil)
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Como se destacar no ambiente de trabalho

É preciso praticar algumas regras diariamente para chegar ao nível desejado no ambiente de trabalho.

É preciso praticar algumas regras diariamente para chegar ao nível desejado no ambiente de trabalho. Por isso, listamos dez atitudes que você pode realizar para se destacar:

Administre seu tempo
É necessário conciliar suas atividades com seus compromissos. Ter uma agenda sempre em mãos e não se confundir na hora de marcar reuniões, idas ao banco, médico, fazer ligações de negócios é essencial. O cumprimento desses procedimentos determinará quase 80% da produção do seu dia de trabalho.

Defenda a empresa onde trabalha
É compensador trabalhar em uma empresa em que nos sentimos em casa. Isso demonstra que o ambiente de trabalho é bastante confortável, sadio e as pessoas têm uma troca de energias bem favorável. Dessa forma, a pessoa sente-se um pouco dono da empresa e não admite que ninguém fale mal dela. E consequentemente também se restringe a falar dos outros.

Trate os colegas de trabalho com gentileza
A gentileza pode e deve existir no ambiente de trabalho por mais hostil que ele seja. Respeitar o espaço dos outros, não tratar ninguém com desdém, não compartilhar fofoca ou simplesmente dizer bom dia, como vai, por favor e muito obrigado.Com esse clima de gentileza, a disposição para executar suas tarefas será outra.

Trabalhe em equipe
Trabalhar em equipe é necessário, mas complexo. Por isso, se esforce para conviver bem com seus colegas de trabalho. Delegue as tarefas que menos domina e aprenda a confiar nas pessoas. Assim você economiza tempo, dedica-se ao que realmente é importante e conquista o sucesso de maneira rápida e eficaz.

Procure ajuda quando precisar
Não seja do tipo de pessoa que prefere errar ou engavetar um projeto só para não ter que pedir ajuda. Aceitar a colaboração dos colegas de trabalho é admitir que está aberto a novas sugestões e a criar possibilidades em cima disso.

Receba ordens e críticas sem se sentir ofendido
Uma pessoa altamente eficaz sente-se honrada em escutar sugestões e está sempre aberta a pensar em novos rumos para seu projeto.

Seja uma pessoa proativa e aceite desafios
Saiba dizer 'sim' às propostas principalmente de ideias novas que possam modificar a estrutura da empresa ou de seu setor. Ser proativo é uma das qualidades emocionais mais admiradas e que podem fazer a diferença na hora de uma contratação ou promoção.

Esteja antenado às novidades
Faça cursos, leia livros, participe de eventos. Com isso, além de ficar por dentro das tendências do mercado, você poderá fazer contatos interessantes, conhecer fornecedores e fechar novos negócios. Alé disso, compartilhe o seu conhecimento.

Organize sempre suas coisas
São perceptíveis a olho nu aquelas pessoas que são organizadas principalmente ao abrirmos seus armários ou vermos a disposição de sua mesa de trabalho. Isso é fundamental para a manutenção de suas atividades diárias e, principalmente, para sua organização mental.

Saiba lidar com situações de crise e imprevistos
Pensar rápido, não procurar em quem colocar a culpa, mesmo que ela não exista, e colocar-se à frente na resolução dos problemas faz parte de seu perfil e são atitudes muito bem vistas por todos ao seu redor. Ter calma e gentileza são duas virtudes que andam de mãos dadas.

Fonte: Rádio Najuá

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quarta-feira, 21 de agosto de 2013

CONTABILIDADE - OBRIGATORIEDADE E VANTAGENS

Contabilidade é a ciência que estuda e controla o patrimônio, em seus aspectos quantitativos e qualitativos.
Por aspecto qualitativo do patrimônio entende-se a natureza dos elementos que o compõem, como dinheiro, valores a receber ou a pagar expressos em moeda, máquinas, estoques de materiais ou de mercadorias, etc.
A delimitação qualitativa desce, em verdade, até o grau de particularização que permita a perfeita compreensão do componente patrimonial. Assim, quando falamos em "máquinas" ainda estamos a empregar um substantivo coletivo, cuja expressão poderá ser de muita utilidade em determinadas análises.
O conhecimento que a Contabilidade tem do seu objeto está em constante desenvolvimento como, aliás, ocorre nas demais ciências em relação aos respectivos objetos. Por esta razão, deve-se aceitar como natural o fato da existência de possíveis componentes do patrimônio cuja apreensão ou avaliação se apresenta difícil ou inviável em determinado momento.
OBRIGATORIEDADE
A contabilidade para as pessoas jurídicas é obrigatória por Lei, no Brasil. Atualmente essa obrigatoriedade está contida no Código Civil (Lei 10.406/2002), na Lei das S/A (Lei 6.404/1976) e no Regulamento do Imposto de Renda.
VANTAGENS DA ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL
Podemos listar as seguintes vantagens de uma entidade manter escrituração contábil:
1. Oferece maior controle financeiro e econômico à entidade.
2. Comprova em juízo fatos cujas provas dependam de perícia contábil.
3. Contestação de reclamatórias trabalhistas quando as provas a serem apresentadas dependam de perícia contábil.
4. Imprescindível no requerimento de recuperação judicial (Lei 11.101/2005).
5. Evita que sejam consideradas fraudulentas as próprias falências, sujeitando os sócios ou titulares ás penalidades da Lei que rege a matéria.
6. Base de apuração de lucro tributável e possibilidade de compensação de prejuízos fiscais acumulados.
7. Facilita acesso ás linhas de crédito.
8. Distribuição de lucros como alternativa de diminuição de carga tributária.
9. Prova a sócios que se retiram da sociedade a verdadeira situação patrimonial, para fins de apuração de haveres ou venda de participação.
10. Prova, em juízo, a situação patrimonial na hipótese de questões que possam existir entre herdeiros e sucessores de sócio falecido.
11. Para o administrador, supre exigência do Novo Código Civil Brasileiro quanto á prestação de contas (art. 1.020).
Fonte: portaldecontabilidade
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Conheça os livros que todo concurseiro deveria ler!

Complemente seus estudos com uma boa leitura.


Equipe Guia Trabalhista
Ao longo dos anos o Governo vem retirando direitos do segurado que a cada ano se vê obrigado a estender o tempo de trabalho e consequentemente o de contribuição na tentativa de não ver "minguada" o valor do benefício quando da aposentadoria.
Qualquer trabalhador que começou a laborar ainda na adolescência tinha a expectativa de que poderia também usufruir o direito de se aposentar mais cedo e assim desfrutar de uma melhor qualidade de vida na terceira idade, tendo em vista que poderia se aposentar quando ainda gozasse de plena saúde física e mental.
Entretanto a Previdência Social jogou um balde de água fria neste "sonho" a partir da publicação da Instrução Normativa INSS 70/2013, quando alterou o artigo 30 e concomitantemente revogou o artigo 76 da Instrução Normativa INSS 45/2010.
O art. 76 da IN 45/2010 garantia que a atividade exercida a partir dos 12 anos seria considerada como tempo de contribuição, nos seguintes termos:
"Art. 76. A atividade sujeita à filiação obrigatória exercida com idade inferior à legalmente permitida, conforme o art. 30, será considerada como tempo de contribuição, a contar de doze anos de idade, desde que comprovada mediante documento contemporâneo em nome do próprio segurado na forma do art. 48."
Até então a entidade previdenciária concedia, aos segurados que começaram a trabalhar a partir dos 12 anos, o direito à contagem do tempo de contribuição desde aquela idade. O início da atividade laboral aos 12 anos (ou até mais cedo) se pode comprovar principalmente aos segurados que exercem ou exerciam atividade rural (em regime de economia familiar), pois nestes casos o início das atividades se dá logo na adolescência.
Sob a alegação de que a norma trabalhista não permite o trabalho de pessoas com menos de 16 anos - salvo sob a condição de aprendiz a partir de 14 anos que esteja diretamente ligado a um curso profissionalizante - a Previdência Social estabeleceu, ao revogar o art. 76 acima mencionado, que nenhum trabalhador poderá contar como tempo de contribuição o período trabalhado entre 12 e 16 anos.
Com a publicação da IN INSS 70/2013 temos as seguintes alterações:
Inscrição na
Previdência Social
Limite Mínimo
de Idade
Exceção
Tipo de
Trabalhador
O que Fazer se Começou a partir dos 12 Anos
Até 14 de março de 1967
14 anos
-
Urbano ou Rural
Ingressar judicialmente em caso de negativa administrativa do INSS
De 15/03/1967 até 04/10/1988
12 anos

Urbano ou Rural
O INSS aceita a contagem a partir dos 12 anos mediante prova
De 05/10/1988 até 15/12/1998
14 anos
Menor Aprendiz que conta com limite de 12 anos
Urbano ou Rural
Ingressar judicialmente em caso de negativa administrativa do INSS
A partir de 16/12/1998
16 anos
Menor Aprendiz que conta com limite de 14 anos
Urbano ou Rural
Ingressar judicialmente em caso de negativa administrativa do INSS
Desta forma, o INSS estabelece que a contagem do tempo de contribuição para fins de aposentadoria se dará a partir do limite mínimo de idade de acordo com o respectivo período de inscrição junto à Previdência Social.
Ainda que haja determinação de o INSS reconhecer a contagem a partir dos 12 anos em determinados períodos mediante prova, na prática a entidade previdenciária tende a negar o benefício administrativamente, forçando o segurado a ingressar judicialmente para só então ver seu direito reconhecido.
Não são raros os casos em que o segurado, tendo o benefício negado administrativamente, simplesmente desiste da aposentadoria naquele momento e continua a contribuir 5 ou 10 anos, quando já poderia desfrutar do recebimento dos valores e incrementar o orçamento mensal.
A população trabalhadora vê-se na posição de acionar judicialmente o Governo Federal, por seus direitos feridos. Um governo dito "popular", que se posiciona contra aqueles que labutam cedo e produzem bens e serviços para nosso país, é um desgoverno - presta-se a pedir tributos e impor sanções à população, em vez de trazer-lhes benefícios.
As alterações legislativas previdenciárias são um verdadeiro vespeiro que desencadeia uma enxurrada de ações judiciais. A cada dia o segurado se vê aviltado de seus direitos, e mesmo após conseguir se aposentar, constata o definhamento anual de seu benefício pelas míseras correções aplicadas.
Entre outras violações do direito do trabalhador, o fator previdenciário, a majoração abaixo da inflação da tabela do imposto de renda e o crédito de juros abaixo da inflação para as contas de poupança e de FGTSdemonstram claramente que o respeito ao trabalho, ao aposentado e ao cidadão é mera propaganda política dos governos populistas que se instalaram no Brasil.
O Governo investe em propaganda informando que a Previdência Social presta um atendimento direcionado, com hora marcada, com telefone para agendamento e tudo mais, mas só quem precisa, na prática, de se socorrer deste serviço é quem pode dizer o descaso, a falta de informação e as barreiras que a entidade cria para todo e qualquer tipo de benefício.
Diante da lamentável atitude do INSS, cabe a nós, trabalhadores e aposentados, insurgirmos-nos em protestos, pois se continuarem as violações dos direitos individuais, logo estaremos no nível de uma "ditadura venezuelana", onde a oposição é calada à força e a mídia é controlada.
Através das pequenas ações é que o Governo Federal vem retirando do cidadão brasileiro seus legítimos direitos. Obrigar quem trabalha desde cedo a trabalhar mais ainda é um verdadeiro ato ditatorial, uma espécie de escravidão populista. Quiçá sindicatos laborais, que teoricamente representam os trabalhadores, possam somar forças e exigir a revogação destes dispositivos que ultrajam nossos direitos individuais.

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Comissão aprova proposta para incluir dependente com até 32 anos no IR

Integrantes da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovaram, na terça-feira (20), proposta que amplia de 21 para 28 anos a idade dos filhos ou enteados que um contribuinte pode incluir como dependente do Imposto de Renda (IR).

De acordo com o projeto, o contribuinte, que tem direito a deduzir de seus rendimentos tributáveis uma parcela fixa para cada dependente mais as despesas com saúde e educação que tenha com o mesmo no ano-calendário, poderá fazê-lo até quando o dependente completar 28 anos, desde que continue a ser declarado como seu dependente. Além disso, a possibilidade de dedução pode persistir até o dependente completar 32 anos, se ainda estiver estudando em estabelecimento de ensino superior ou escola técnica de segundo grau. Atualmente, essa prorrogação do benefício vai, no máximo, até 24 anos.


Fonte: Agência Estado / por Estadão
Escrito por: Erich Decat
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FGTS - GOVERNOS DÃO GOLPES NA CORREÇÃO E COMEM SALDOS REAIS DO TRABALHADOR

O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS, instituído pela Lei 5.107/1966 e regido pela Lei 8.036/1990 e alterações posteriores, foi criado em substituição ao estatuto da estabilidade decenal no emprego.
Antes da instituição do FGTS o empregado com mais de 10 anos de trabalho gozava de estabilidade no emprego, podendo ser demitido apenas por motivo de "justa causa" após comprovação de falta grave apurada por meio de inquérito administrativo.
Caso fosse demitido sem justa causa, teria a indenização de 1 salário nominal para cada ano de trabalho.
A partir do novo instituto o empregado deixou de gozar da estabilidade provisória e também da indenização acima mencionada, mas em contrapartida passou a ter o direito a perceber mensalmente 8% (oito) por cento de sua remuneração mensal (depositados pela empresa em conta vinculada), bem como a receber 40% (quarenta por cento) sobre o total depositado ao longo do vínculo de emprego em caso de demissão sem justa causa.
Além disso, o trabalhador que pede demissão também tem direito, em alguns casos, a levantar o saldo do FGTS, como no caso de aposentadoria, falecimento, ser acometido (ou seus dependentes) de doença grave, entre outras.
A questão que vem gerando polêmica é que a correção aplicada ao FGTS vem, ao longo do tempo, corroendo o valor que o trabalhador teria direito a levantar, tendo em vista que o índice aplicado pela CAIXA (administradora do fundo) está longe de acompanhar o índice inflacionário.
O FGTS, desde seu nascimento, já sofreu correções trimestrais, semestrais, anuais, retornando a correções semestrais de 1975 a 1989 e, a partir de 1989, através da Lei 8.036/1990, passou a ser mensal novamente, lei esta que determinou que sobre o saldo das contas vinculadas deveriam ser aplicados os juros e a correção monetária.
O confisco do patrimônio do trabalhador ficou evidenciado uma vez que as correções não eram equivalentes à evolução dos preços da economia, principalmente nas décadas em que a inflação mensal era estratosférica, período em que houve diversos planos do Governo na tentativa de estabilização econômica.
Tal situação ficou comprovada quando a CAIXA, alterando ou adotando indexadores distintos, deixou de atualizar corretamente os saldos das contas em janeiro de 1989 e abril de 1990. Tanto que, em meados de 2000, o STF determinou a reposição de 68,90% dos expurgos (índice de inflação de um determinado período que não tenha sido considerado, ou que tenha sido considerado a menor do que o que realmente fora apurado) inflacionários sobre o saldo do FGTS, sendo deste total, 16,65% decorrentes do Plano Verão e 44,80% do Plano Collor.
A Taxa Referencial (TR) foi instituída pela Lei 8.177/91 e passou a ser a base para a correção dos saldos das contas vinculadas. Entretanto, há anos a TR não acompanha os índices inflacionários reais, principalmente se comparada ao INPC ou IPCA (os quais refletem maior exatidão na correção monetária) causando assim grandes prejuízos nas correções dos saldos do FGTS dos trabalhadores.
Para se ter uma ideia, considerando que um trabalhador tivesse um saldo de FGTS de R$ 20.000,00 em 01/01/2000, a diferença (aproximada) de correção monetária até 31/12/2012 é gritante quando se compara os índices, conforme abaixo:
  • Saldo da conta de FGTS em 31/12/2012 corrigidos pela TR:      R$ 25.474,00
  • Saldo da conta de FGTS em 31/12/2012 corrigidos pelo IPCA:  R$ 45.340,00
Neste exemplo hipotético, num período de 12 anos (considerando aquele saldo de FGTS) a adoção da TR representa um prejuízo ao trabalhador de R$ 19.525,00.  Tal prejuízo está consubstanciado e foi reconhecido pelo STF ao julgar a inconstitucionalidade da utilização da TR como índice de correção monetária para o pagamento dos chamados precatórios (título de crédito que representa a dívida da Fazenda Pública para com o cidadão).
Por ser reconhecida a inconstitucionalidade pelo STF (uma vez que não representa índice oficial de correção monetária) e por analogia, a adoção da TR na atualização mensal do saldo do FGTS contraria a garantia assegurada pela Lei 8.036/90.
Tal prejuízo deve ser reconhecido e ressarcido pelo Governo que, não bastasse onerar indevidamente as empresas com a manutenção da obrigação do pagamento dos 10% da multa sobre o FGTS quando da demissão sem justa causa, ainda esfola o trabalhador que observa anualmente seu saldo sendo minguado pela falta de correção.

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terça-feira, 20 de agosto de 2013

Conheça dez atitudes que ajudam você a se desenvolver profissionalmente

Especialistas ensinam dez atitudes importantes para quem busca sucesso profissional


Especialistas ensinam dez atitudes importantes para quem busca sucesso profissional
Ter sucesso na profissão é o desejo de todas as pessoas que trabalham. Porém, é comum que uns poucos acabem se destacando mais do que outros, embora na mesma equipe existam pessoas tão ou mais esforçadas, que às vezes se ressentem de não terem o reconhecimento que acreditam merecer. Os altos cargos são para poucos. Para chegar lá, experiência e boa formação são características essenciais, mas não suficientes.

A receita para se tornar um profissional em ascensão leva ingredientes que fazem muita diferença em nossa trajetória quando adicionados ao dia a dia. O UOL Comportamento conversou com alguns especialistas que apontaram quais são os mandamentos que devem ser seguidos quando se trata de ter êxito na carreira. Confira:

Planeje 
1. Tenha um plano para sua vida profissional
Faça a diferenciação entre o trabalho que desempenha e sua carreira. “Ambos estão conectados, mas pensar na carreira é ir além da empresa em que está”, diz Marcello Cuellar, headhunter e gerente executivo da Michael Page, empresa de consultoria especializada em recrutar profissionais no mercado. No corre-corre para resolver os problemas que pedem solução imediata, é fácil nos esquecermos de nossos propósitos. “Estabeleça aonde você quer chegar com um projeto de ações claro. Depois, coloque-se de maneira tranquila junto à chefia e vá monitorando o retorno dessas conversas com os superiores para ver se seu projeto está caminhando”, orienta Anna Zaharov, que trabalha como coach, ou seja, um treinador para profissionais de vários níveis nas empresas. Anna acrescenta que a carreira do funcionário é responsabilidade dele e não da chefia, que tem muitas outras cobranças para dar atenção. Para Marcelo Cuellar, “as pessoas não fazem planejamento do que desejam em suas profissões e é imprescindível ter um objetivo, nem que no meio do caminho você mude a direção”.

Dê um prazo
2. Imponha-se prazos para conquistas na carreira
Definir o tempo que vai levar para chegar a um determinado ponto na profissão é imprescindível para nos dar o sentido de comprometimento com nosso progresso na carreira. “Esse detalhamento de ações com prazos a serem cumpridos faz toda a diferença. Tenha um projeto bem definido, não só de como quer estar no futuro, mas também de quando quer estar. É um estímulo para priorizarmos esse setor de nossas vidas e nos concentrarmos em um objetivo. Claro que, às vezes, acontecem imprevistos e pode levar mais tempo. Mas deve-se ter uma nova data, de preferência com mês e ano”, conta Anna Zaharov.

Cultive boas relações
3. Cultive uma relação positiva com a chefia
Entre outras atribuições, chefes precisam cobrar, criticar e exigir. E quem quer ter sucesso em uma empresa precisa entender isso e construir uma relação positiva com os superiores. “É importante cultivar a confiança da chefia. Chamo isso de alinhamento: quando as pessoas se unem por um objetivo por meio da contribuição de todas as partes e consenso para se chegar ao melhor resultado", diz Anna Zaharov. A coach diz ainda que também é necessário aprender a pedir o retorno do chefe sobre o desempenho do colaborador e saber aproveitar a avaliação. "Se o retorno vier de forma grossa ou mal educada, o subordinado não deve levar para o lado pessoal e resguardar-se emocionalmente", avisa.

Sem vitimização
4. Evite o papel de vítima
Ver novamente aquela promoção escapar por entre os dedos e ser dada ao colega que nem é tão capaz assim pode mexer com a autoestima de qualquer um. Mas, ainda assim, é melhor evitar o papel de vítima. “Cansei de ouvir coisas como ‘meu chefe não vai com minha cara’ ou ‘essa empresa é uma porcaria’. A vítima não assume as decisões e posturas que toma e sempre coloca a responsabilidade pelas coisas ruins em cima de alguém ou de uma circunstância. Se você percebeu que as situações ruins se repetem e não mudam, quem tem de mudar de alguma forma é você”, conta Anna Zaharov.

Abra os olhos
5. Perceba quando é hora de mudar de função ou empresa
Se depois de algum tempo, as coisas não caminharem na direção do planejamento feito pelo profissional para sua carreira, talvez seja hora de procurar outro departamento ou função, caso queira permanecer na companhia. Mas para fazer isso, é necessário o respaldo do chefe atual. "Não se ofereça sem antes falar com ele, pois há o risco de se queimar”, diz Anna Zaharov. Outra alternativa é procurar outro emprego no mercado estando colocado. Quem pede demissão e fica em casa perde a autoestima em um mês. Além disso, é preciso ter uma muita energia para fazer entrevistas. "E, hoje em dia, com três meses fora do mercado você está desatualizado”, diz Anna. Em se tratando de mudança de companhia, a melhor hora  é quando estamos felizes. Renato Bagnolesi, sócio da Robert Wong Consultoria Executiva, empresa de recrutamento, explica que é quando estamos bem empregados que nosso poder de barganha é maior. "Você não vai se deixar seduzir por uma oferta qualquer", diz.

Tenha contatos
6. Rede contatos profissionais tem de ser cultivada sempre
Todos sabem da importância de se ter uma boa rede de contatos profissionais para conseguir boa colocação no mercado. Porém, é muito comum descuidar-se dela quando se está em um momento positivo na carreira. Muitos só recorrem a esse instrumento quando estão sem emprego ou querem mudar de empresa rapidamente. “O resultado é que dificilmente se consegue algo de uma relação que não foi construída ao longo do tempo. Isso tem de ser alimentado com trocas de informações constantes e de interesse mútuo”, diz a coach Anna Zaharov.

Liberte o talento
7. O ambiente deve permitir que seu talento flua naturalmente
De nada adianta o profissional ter muita capacidade e dons, mas trabalhar em uma companhia cujos valores não estão de acordo com os dele. Renato Bagnolesi argumenta que talento depende de contexto, e que o funcionário precisa se sentir encaixado e em concordância com o ambiente da empresa, com capacidade de respeitar sua cultura. Bagnolesi define a cultura da empresa como uma espécie de cola que une todas as pessoas que trabalham ali. "É preciso aderir naturalmente, caso contrário o colaborador será excluído”, diz. O recrutador cita como exemplo o caso de pessoas muito criativas e cheias de iniciativa que entram em empresas muito hierarquizadas, onde é preciso pedir autorização para tudo. "Ele pode virar um funcionário medíocre”, diz. Ele recomenda que as pessoas investiguem para saber o máximo sobre as companhias em que vão trabalhar antes de assinarem o contrato de trabalho.

Troque
8. Especialistas devem aprender com generalistas e vice-versa
Essa é uma dúvida comum principalmente de quem sai da faculdade: tornar-se especialista e referência em determinado assunto ou abrir-se ao conhecimento em várias áreas? Segundo a coach Anna Zaharov, o mercado quer pessoas que tenham conhecimento profundo. Assim, é importante ter uma marca registrada, se destacar em algo, cultivar um talento que seja único e isso inclui habilidades pessoais como liderança e jeito de se relacionar com as pessoas. Mas todo profissional precisa ter a visão do todo, do processo no qual está inserido. Aqueles que se especializam em algo, tornam-se referência e se destacam, mas correm mais riscos porque algumas funções desparecem do dia para a noite. Um exemplo são aqueles especialistas que trabalhavam com filmes fotográficos. O headhunterMarcelo Cuellar aconselho aos especialistas que conheçam um pouco mais sobre outros assuntos relacionados à área de atuação, e aos generalistas que se aprofundem em algo de que gostem mais. "Ser um pouco dos dois é o melhor hoje em dia”, diz. 

Ame sua profissão
9. Mais do que gostar, ame aquilo que faz
A regra número um dos profissionais bem sucedidos pode parecer óbvia. Mas é fato que muitos profissionais não sentem o menor prazer em exercer seu trabalho. Ir para a empresa pode se tornar uma tortura para funcionários de qualquer nível e esse desgosto, em algum momento, vai ser identificado por subordinados e chefia. “A melhor profissão é aquela que você exerceria até de graça", afirma Marcelo Cuellar. Se a pessoa se sentir assim ou, pelo menos, já souber a função que lhe trará esse nível de realização, com certeza vai ser bem-sucedida. "Não importa que você seja um músico, executivo ou artista de circo. Se você gostar muito do que faz, vai ter sucesso”, diz Cuellar.

Não perca tempo
10. Pense bem antes de fazer um curso
Apenas atuar em uma profissão de que se gosta não é o suficiente para transformar alguém em uma estrela na sua área de atuação. Marcelo Cuellar dá como exemplo o bem-sucedido Eike Batista. "É rico e parece que sempre consegue o que quer; mas para chegar lá estudou muito, entende de engenharia, de mineração, morou um bom tempo na Amazônia", analisa. Cuellar quer dizer que para ser o melhor no que se faz, é importante se dedicar”. Portanto, cursos de especialização e de línguas são importantes, mas fique atento à escolha. “Vale mais a pena se tornar fluente na língua do país onde fica a matriz da empresa do que fazer um MBA”, diz Anna Zaharov.

Fonte: mulher.uol
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segunda-feira, 19 de agosto de 2013

IPI: Fixadas novas regras para isenção ou redução do IPI para bens de informática

Por meio do Decreto nº 8.072/2013 – DOU 1 de 15.08.2013, foram alterados dispositivos do Decreto nº 5.906/2006 que dispõem sobre a isenção e a redução do IPI para os bens de informática, em especial para tratar da habilitação para a fruição desses benefícios fiscais. A pessoa jurídica poderá requerer, com o pleito de habilitação definitiva, a habilitação provisória para a fruição desses benefícios, desde que atendidas as condições exigidas para esta finalidade. O cancelamento do pleito será realizado, inclusive, no caso de descumprimento de Processo Produtivo Básico (PPB), mediante portaria conjunta dos Ministros de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. As notas fiscais relativas à saída do estabelecimento industrial dos produtos contemplados com isenção ou redução do IPI deverão fazer referência expressa ao Decreto nº 5.906/2006 e ao benefício fiscal usufruído, bem como ao ato de habilitação definitiva, ou provisória, durante a sua vigência. 

Fonte: LegisWeb
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quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Publicado o Leiaute do eSocial (Versão Inicial) – Exigência a Partir de 2014

Foi publicado no Diário Oficial da União o Ato Declaratório Executivo Sufis nº 5, de 17 de julho de 2013 (na íntegra abaixo), que aprova e divulga o leiaute do Sistema de Escrituração Fiscal Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas – eSocial (antiga EFD-Social).
Esta versão (disposta no Portal eSocial) é de uso opcional e atende apenas o empregador doméstico para registro de informações referentes às competências a partir do mês de junho de 2013.
Para os empregadores de maior porte está em desenvolvimento um módulo completo do eSocial. Nesse módulo, as empresas deverão transmitir suas informações através de arquivos gerados em seus sistemas de informática, utilizando leiautes padronizados.
Haverá integração direta entre o sistema informatizado do empregador e o ambiente nacional do eSocial para transmissão dos arquivos, sem necessidade de preenchimento de telas na internet ou de programas geradores de escrituração ou declaração. Para utilização dessa opção, as empresas deverão possuir serviços web de conexão webservice.
Os leiautes de arquivos estão sendo disponibilizados em versão inicial e sua divulgação tem caráter informativo aos setores da sociedade. Será disponibilizado em breve ato normativo dos órgãos competentes que conterá as regras de obrigatoriedade para transmissão.
A obrigação do envio das informações pelo eSocial será a partir da competência janeiro/2014.
Para download do arquivo leiaute clique aqui.
SUBSECRETARIA DE FISCALIZAÇÃO
ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO No – 5, DE 17 DE JULHO DE 2013
Aprova e divulga o leiaute do Sistema de Escrituração Fiscal Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas – eSocial.
O SUBSECRETÁRIO DE FISCALIZAÇÃO, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art. 311 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto no art. 11 do Decreto-lei nº 1.968, de 23 de novembro de 1982, nos incisos I, III e IV da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, e no Decreto nº 6.022, de 22 de janeiro de 2007, resolve:
Art. 1º Declarar aprovado o leiaute dos arquivos que compõem o Sistema de Escrituração Fiscal Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial), que será exigido para os eventos ocorridos a partir da competência de janeiro de 2014.
Parágrafo único. O leiaute aprovado nos termos do caput consta no Manual de Orientação do eSocial – versão 1.0, que está disponível na Internet, no endereço eletrônico <www.esocial.gov.br> .
Art. 2º A escrituração de que trata o art. 1º é composta pelos eventos decorrentes das obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas, cujos arquivos deverão ser transmitidos em meio eletrônico pela empresa, pelo empregador ou por outros obrigados a eles equiparados, nos prazos a serem estipulados em ato específico.
Art. 3º Este Ato Declaratório Executivo entra em vigor na data de sua publicação.
CAIO MARCOS CANDIDO
Subsecretário de Fiscalização da Receita Federal do Brasil
Fonte: sitio da Receita Federal – 09.08.2013 – Adaptado pelo Guia Trabalhista
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