sábado, 25 de fevereiro de 2012

PROFESSOR

Ser professor é professar a fé e a certeza de que tudo terá valido a pena se o aluno sentir-se feliz pelo que aprendeu com você e pelo que ele lhe ensinou...
Ser professor é consumir horas e horas pensando em cada detalhe daquela aula que, mesmo ocorrendo todos os dias, a cada dia é única e original...
Ser professor é encontrar pelo corredor com cada aluno, olhar para ele sorrindo, e se possível, chamando-o pelo nome para que ele se sinta especial...
Ser professor é entrar cansado numa sala de aula e, diante da reação da turma, transformar o cansaço numa aventura maravilhosa de ensinar e aprender...
Ser professor é envolver-se com seus alunos nos mínimos detalhes, vislumbrando quem está mais alegre ou mais triste, quem cortou os cabelos, quem passou a usar óculos, quem está preocupado ou tranqüilo demais, dando-lhe atenção necessária.
Ser professor é importar-se com o outro numa dimensão de quem cultiva uma planta muito rara que necessita de atenção, amor e cuidado.
Ser professor é equilibrar-se entre três turnos de trabalho e tentar manter o humor e a competência para que o último turno não fique prejudicado...
Ser professor é ser um "administrador da curiosidade" de seus alunos, é ser parceiro, é ser igual na hora de ser igual, e ser um líder na hora de ser líder, é saber achar graça das menores coisas e entender que ensinar e aprender são movimentos de uma mesma canção: a canção da vida...
Ser professor é acompanhar as lutas do seu tempo pelo salário mais digno, por melhores condições de trabalho, por melhores ambientes físicos, sem misturar e confundir jamais essas lutas com o respeito e com o fazer junto ao aluno. Perder a excelência e o orgulho, jamais!
Ser professor é saber estar disponível aos colegas e ter um espírito de cooperação e de equipe na troca enriquecedora de saberes e sentimentos, sem perder a própria identidade.
Ser professor é ser um escolhido que vai fazer "levedar a massa" para que esta cresça e se avolume em direção a um mundo mais fraterno e mais justo.
Ser professor é ser companheiro do aluno, "comer do mesmo pão", onde o que vale é saciar a fome de ambos, numa dimensão de partilha..
Ser professor é ter a capacidade de "sair de cena, sem sair do espetáculo". Ser professor é apontar caminhos, mas deixar que o aluno caminhe com seus próprios pés...
Darwin Ianuskiewtz
E como deveria ser o professor quando o assunto se referir a ensinar, difundir, massificar, formar profissionais dentro da Ciência da Contabilidade? Certamente, com a mesma capacidade; habilidades e competências não menos diferente daquele professor na conceituação de Darwin Ianuskiewtz.
Neste particular, o Conselho Regional de Contabilidade do Paraná, por meio dos grupos de estudos e também através da comissão composta por Coordenadores dos Cursos de Ciências Contábeis das IES situadas em Curitiba e região metropolitana, têm carreados esforços no sentido de que os Contabilistas paranaenses sejam referências no cenário nacional. Muito já foi feito; porém, há muito ainda por se fazer conjuntamente.
Este portal objetiva disponibilizar um espaço aonde os professores e outros profissionais da Contabilidade possam externar as manifestações ou contribuições sobre o processo do ensino aprendizagem no campo acadêmico, especialmente acerca da ciência sob exame, porquanto o CRC Paraná entende que constitui sua premissa básica, o fortalecimento da classe contábil paranaense, a começar pela formação do perfil, do caráter, construção dos valores éticos e morais intrínsecos e inerentes a qualificação dos seus profissionais.
Portanto, doravante, pretendemos incentivar, difundir, massificar, orientar professores e IES que trabalham conteúdos ou disciplinas da Ciência Contábil, a fim de que tenhamos em curto prazo, egressos, portanto, novos profissionais com melhor qualificação, com submissão aos princípios, compromissados com valores éticos e morais próprios do cenário, tendo em vista a globalização da economia.
É importante conhecer, estudar, ensinar Contabilidade. Também não menos importante é escrever sobre Contabilidade, principalmente quando por presunção se conclui que os leitores são profissionais éticos; que observam princípios e normas, que praticam com transparência e qualidade os serviços contratados, porquanto, nestes casos, a leitura é nivelada aos padrões presumidos pelo autor.
E, quanto mais se explora a essência e os fundamentos da Contabilidade; quanto mais se estuda sua história e evolução, mais é convincente a importância dos arqueólogos, profissionais que se preocupam em levantar ou provar a origem deste ou daquele fato, fenômeno, ocorrência, profissão, como, aliás, é o caso sob exame. Certamente, um retrospecto na arqueologia possibilita concluir o quanto é antigo a profissão de Contador; o processo da escrita, o controle e a gestão empresarial por meio da contabilidade.
Sem receio sobre equívocos, pode-se concluir que tanto o histórico quanto a evolução da Contabilidade, a exemplo de outras ciências, passaram por etapas de aprimoramento até atingir o ano de 1494. Surgiram então as primeiras normas sobre a escrituração. Muito provavelmente, preocupado com a desordem e o descontrole nas finanças ou nas informações eclesiásticas, Frei Lucca Pacciolo apresentou e propôs o emprego do Método das Partidas Dobradas, que consiste em uma regra básica: “a cada débito corresponde a um crédito ou vice-versa”.
Assim, em 1494, talvez, tentando controlar, organizar, orientar e padronizar os processos administrativos, Frei Lucca Pacciolo, com autoridade, escreveu a sua “Summa de Arithmetica, Geometria, Proportioni et Proportionalita e o Tratactus 11º”, que cuida da parte relativa à contabilidade, tornando-se, dessa forma, o propulsor do “Método das Partidas Dobradas”. Em 1840, formou-se uma corrente com os maiores discípulos daquela metodologia, no sentido de se elevar a contabilidade como ciência. Resultou do movimento o surgimento de novas escolas e doutrinas, entre elas, a doutrina contista, controlista, aziendalista, personalística e patrimonialista, todas assimiladas na formação profissional.
Desde então a Ciência da Contabilidade tem sido entendida e difundida nos meios acadêmicos ou pelos estudiosos, como processo, ferramenta, instrumento de gestão empresarial; muito embora nem sempre seja praticada com submissão àquelas finalidades. E os desmandos afloram no cotidiano de forma assustadora.
Nesta linha conclusiva, comporta destacar que reside exatamente aqui o grande questionamento e que requer uma reflexão conjunta:
Será que os professores de Contabilidade, em cumprimento aos projetos pedagógicos, atrelados aos princípios e objetivos das IES, conseguem transmitir os ensinamentos que norteiam a ciência?
Nossos acadêmicos de Contabilidade conseguem, pelo menos em tese, deixar os cursos graduação compromissados com os valores éticos e morais da profissão?
As Instituições de Ensino Superior, que oferecem referida graduação, por meio de seus projetos pedagógicos, assim como os professores que trabalham em salas as diferentes áreas da Contabilidade, à vista da realidade, conseguem formar profissionais com melhor qualificação frente à globalização da economia?
No caso do Estado do Paraná, máxime quanto ao ensino da Contabilidade, estamos na mão ou contramão do preceito basilar, acerca do convencimento de que sempre deve prevalecer o instituto da essência sob a forma?
Qual a orientação do Conselho Nacional de Educação no que se refere às diretrizes para os cursos de graduação? Se a cada ano, admitidas exceções, estamos encaminhando ao mercado profissional menos preparado, ou então com menor qualificação que o requisitado pela globalização, onde estaríamos errando quanto aos ensinamentos da Ciência?
Não se pode afastar a conclusão de que a Contabilidade é uma ciência com fundamental importância na vida econômica das nações, das empresas e pessoas naturais. Mesmo nas economias pouco desenvolvidas ou então nas empresas de médio ou pequeno porte, é necessário manter o controle de gastos, despesas, receitas, ativos, dívidas, posicionamento sobre fatos e tendências mercadológicas. É papel da Contabilidade, realizar esses controles, evidenciar os novos cenários em construção, os desvios em relação aos objetivos pretendidos pelos gestores empresariais.
Todavia, é importante frisar que, antes dos resultados decorrentes dos registros mercantis aparece o profissional da Contabilidade; que, por sua vez, é o produto resultante das atividades acadêmicas, cujo perfil, formação e capacidade estão diretamente vinculados aos critérios das IES, projeto pedagógico e aplicação dos respectivos professores, segundo as qualificações de Darwin Ianuskiewtz.
O CRC Paraná pretende, através dos instrumentos já viabilizados, em parcimônia com as IES e os professores que trabalham nas diferentes áreas ou ramos da Contabilidade, fazer com que os egressos possam receber os ensinamentos, competências e habilidades estabelecidas pelo MEC.
Art. 3º - O curso de graduação em Ciências Contábeis deve ensejar condições para que o futuro Contador seja capacitado a:
1. Compreender as questões científicas, técnicas, sociais, econômicas e financeiras, em âmbito nacional e internacional e nos diferentes modelos de organização;
2. Apresentar pleno domínio das responsabilidades funcionais envolvendo apurações, auditorias, perícias, arbitragens, noções de atividades atuariais e de quantificações de informações financeiras, patrimoniais e governamentais, com a plena utilização de inovações tecnológicas;
3. Revelar capacidade crítico analítica de avaliação quanto às implicações organizacionais com o advento da tecnologia da informação.
Por outro lado, o art. 4º norma educacional, prescreve com absoluta clareza que “o curso de graduação em Ciências Contábeis deve possibilitar formação profissional que revele, pelo menos, as seguintes competências e habilidades”:
1. Utilizar adequadamente a terminologia e a linguagem das Ciências Contábeis e Atuariais;
2. Demonstrar visão sistêmica e interdisciplinar da atividade contábil;
3. Elaborar pareceres e relatórios que contribuam para o desempenho eficiente e eficaz de seus usuários, quaisquer que sejam os modelos organizacionais;
4. Aplicar adequadamente a legislação inerente às funções contábeis;
5. Desenvolver, com motivação e através de permanente articulação, a liderança entre equipes multidisciplinares para a captação de insumos necessários aos controles técnicos, à geração e disseminação de informações contábeis, com reconhecido nível de precisão;
6. Exercer suas responsabilidades com o expressivo domínio das funções contábeis, incluindo noções de atividades atuariais e de quantificações de informações financeiras, patrimoniais e governamentais, que viabilizem aos agentes econômicos e aos administradores de qualquer segmento produtivo ou institucional o pleno cumprimento de seus encargos quanto ao gerenciamento, aos controles e à prestação de contas de sua gestão perante a sociedade, gerando também informações para a tomada de decisão, organização de atitudes e construção de valores orientados para a cidadania;
7. Desenvolver, analisar e implantar sistemas de informação contábil e de controle gerencial, revelando capacidade crítico analítica para avaliar as implicações organizacionais com a tecnologia da informação;
8. Exercer com ética e proficiência as atribuições e prerrogativas que lhe são prescritas através da legislação especifica, revelando domínios adequados aos diferentes modelos organizacionais.
Finalmente, o art. 5º do mesmo regramento examinado, estabelece que “os cursos de graduação em Ciências Contábeis deverão contemplar, em seus projetos pedagógicos e em sua organização curricular, conteúdos que revelem conhecimento do cenário econômico e financeiro, nacional e internacional, de forma a proporcionar a harmonização das normas e padrões internacionais de Contabilidade, em conformidade com a formação exigida pela Organização Mundial do Comércio e pelas peculiaridades das organizações governamentais observados o perfil definido para o formando e que atendam aos requisitos dos diferentes campos da formação acadêmica”.
Consubstanciado pelo exposto nos artigos acima transcritos, é imperioso refletir e concluir se os egressos dos cursos de graduação em Ciências Contábeis de fato estão chegando ao mercado profissional com a capacidade, competências e habilidades estabelecidas pelo regramento educacional brasileiro?
Qual a sua opinião sobre o assunto e o que precisa ser feito pelas IES ou pelo próprio Conselho Regional de Contabilidade para contemplar as qualificações exigidas pela Resolução CNE/CES 10/2004?
Para poder atender o regramento internacional, será preciso desenvolver e executar programas de melhor qualificação profissional, voltados à preparação dos Contabilistas brasileiros, segundo a nova realidade, abrangendo desde a sua formação básica até o aprimoramento das técnicas nas diferentes áreas da ciência.
E como observou o renomado Contador Antoninho Marmo Trevisan: “O fato é que com o advento da Lei 11.638/07, a Ciência Contábil cresce em importância e seus impactos sepultam definitivamente o que chamavam no passado de efeitos meramente contábeis”.
Concluiu o professor Trevisan: “as recentes crises ocorridas no mercado norte-americano deixaram o mundo em choque”. “A cada balanço publicado, tremem as bolsas de valores tanto quanto os governos”.
E, “nunca antes a assinatura de um Contador teve tanta importância e repercussão na história mundial”.
Aproximadamente 400 mil Contabilistas necessitarão voltar para os bancos escolares e incorporar novos conhecimentos. Igualmente, quase 68 mil escritórios individuais e sociedades de contabilidade vão requerer cursos de especialização. Comporta destacar, também, que quase 1000 escolas superiores de Contabilidade no Brasil deverão rever seus projetos pedagógicos e incorporar o novo regramento.
No mundo globalizado não existe mais espaço para amadores e tampouco para egressos dos cursos de Ciências Contábeis que não tenham recebido das IES e dos professores os ensinamentos que possibilitem a capacidade, competências e habilidades impostas por força da globalização.
Portanto, a sua participação, com as críticas e sugestões construtivas, será de grande valia para, em conjunto, construirmos um novo e melhor cenário para os profissionais da Contabilidade no Estado do Paraná.

Fonte: crcpr
Read More

BC faz 2º leilão de compra após dólar persitir em queda

24/02 - O Banco Central (BC) anunciou um segundo leilão de compra de dólar no mercado à vista nesta sexta-feira, após a moeda americana permanecer em queda mesmo após uma primeira operação de compra. O BC definiu como corte a taxa de R$ 1,7057 no segundo leilão.


Às 16h16 (de Brasília), o dólar diminuía a queda a 0,30%, para R$ 1,7059 na venda, após renovar a mínima do dia em R$ 1,7007 depois da primeira operação. No exterior, o dólar perdia quase 0,75% frente a uma cesta de moedas.

Fonte: Reuters News / por Terra
((•)) Ouça este post
Read More

A modalidade de ensino que evolui junto com a educação

Desde o surgimento da modalidade de educação a distância, no século XX, as tecnologias vêm evoluindo e a disseminação dessa forma de aprender e ensinar, aumentando.
Os primeiros recursos utilizados foram o ensino por correspondência, rádio e televisão, passando pela teleconferência até chegar à internet.
As novas tecnologias de comunicação e informação quebram paradigmas da antiga forma de educar e abrem portas para um mundo global e conectado.
Em 2000, quando o MEC aprovou os primeiros cursos no Brasil, a EaD passou a ser vista como a modalidade mais promissora e interativa de educação.
E, de fato, como previsto, as estatísticas mostravam o crescimento acelerado da Educação a Distância, tanto no Brasil quanto no mundo.

Evolução do número de brasileiros matriculados em cursos de Educação a Distância
Gráfico 1

Comparação entre o desempenho de alunos presenciais e de EaD no ENADE
Gráfico 1

Você sabia?


  • Quantificação: Há 166 instituições credenciadas oficialmente para ministrar cursos a distância no país, nos níveis federal, estadual e municipal. Elas educaram 309.957 pessoas em 2004.
  • Elevação da oferta: No período de 1982 a 1994, oferta de cursos a distância por essas instituições permaneceu praticamente constante. A partir de 1995, nota-se um aumento ininterrupto na oferta de novos cursos e a tendência dos últimos 5 anos é de crescimento praticamente exponencial. Nos últimos 3 anos, a oferta de novos cursos mais do que triplicou.
  • Elevação da demanda: O número de alunos a distância, em algumas modalidades educacionais como graduação e pós-graduação, cresceu mais de 90 vezes desde o ano 2000.
  • Localização: 54% das instituições ficam na região Sudeste do país. Elas educam 53% do total de alunos a distância. O Nordeste tem o segundo maior grupo, com 18,7% do total de alunos, seguido de perto pela região Sul (17%).
  • Mídias utilizadas: A mídia mais utilizada na EAD é o conteúdo impresso (84% das instituições o utilizam), seguida pelo e-learning (63%) e pelo CD Rom (56%).
  • Formas de avaliação: A prova escrita presencial é a forma mais comum de avaliação nos cursos a distância (92% das instituições a utilizam). Em seguida vêm o Trabalho de Pesquisa (55%) e o Trabalho de Conclusão de Curso – TCC (52%).
  • Mercado de trabalho: Há um número de 116 funções docentes e de apoio por instituição.
  • Variedade da oferta: 25% das instituições também ofereceram cursos livres (não credenciados oficialmente) em 2004.
  • Apoio ao aluno: Os recursos mais comumente oferecidos aos alunos a distância são o e-mail (por 89% das instituições), o telefone (84%), o professor presencial (77%) e o professor on-line (67%).
  • Temporalização: 82% do total de cursos oferecidos têm determinação de tempo para sua conclusão.
  • Manutenção de turmas: 63% das instituições educam seus alunos mediante a formação de turmas.
  • Público-alvo: 24% das instituições têm no mercado corporativo um público-alvo; 21%, no funcionalismo público.
  • Quantificação da oferta: A média de cursos oferecidos por instituição é de 3,7.
  • Equidade entre os níveis educacionais: Instituições que ministram cursos com credenciamento estadual (EJA, técnicos, fundamental e médio) educam praticamente o mesmo número de alunos a distância que instituições que ministram graduação e pós-graduação.
  • Fonte:  estudeadistancia
Read More

Dúvidas sobre o PROUNI

O que é o ProUni?


O ProUni é o Programa Universidade para Todos criado pelo Ministério Público em 2004 e institucionalizado em 13 de janeiro de 2005 através da Lei nº 11.096. Sua finalidade é conceder bolsas de estudos integrais e parciais para estudantes de baixa renda em cursos de graduação e sequenciais de formação específica em instituições privadas de educação superior.

Qual a diferença entre ProUni e FIES?
O ProUni concede bolsas integrais e parciais. Já o FIES (Programa de Financiamento Estudantil), criado em 1999, destina-se a financiar os estudantes de graduação, mestrado e doutorado em instituições privadas de educação superior. O financiamento pode ser solicitado a estudantes regularmente matriculados e que tenham obtido avaliação positiva no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) e que a instituição de ensino superior seja participante do Programa.

Quem pode se inscrever no ProUni?
Estudantes egressos do ensino médio da rede pública ou da rede particular na condição de bolsistas integrais, com renda per capita familiar máxima de 1 e ½ salários mínimos. Os candidatos são selecionados pelas notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), conjugando-se, desse modo, inclusão à qualidade e mérito dos estudantes com melhores desempenhos acadêmicos.

Como funciona o ingresso do acadêmico na instituição através do ProUni? Ele realiza o Enem, atinge a pontuação no ProUni, e qual seria a próxima etapa?
Para 2012 o candidato deve ter feito o Enem 2011 e obtido a nota mínima de 400 pontos estabelecida pelo MEC. Em seguida, deve realizar a inscrição para o Processo Seletivo no portal do MEC (http://ProUniportal.mec.gov.br/), este processo fará uma pré-seleção dos candidatos enviando à Instituição de Ensino e disponibilizando no site as listas dos pré-selecionados. É preciso, ainda, que o estudante tenha renda familiar, por pessoa, de até 1 e ½ salários mínimos e satisfaça uma das condições abaixo:
  • Ter cursado o ensino médio completo em escola pública, ou
  • Ter cursado o ensino médio completo em escola privada com bolsa integral da instituição, ou
  • Ter cursado todo o ensino médio parcialmente em escola da rede pública e parcialmente em instituição privada, na condição de bolsista integral da respectiva instituição, ou
  • Ser pessoa com deficiência, ou
  • Ser professor da rede pública de ensino básico, no efetivo exercício do magistério da educação básica, integrando o quadro permanente da instituição pública e concorrendo a vagas em cursos de licenciatura, normal superior ou pedagogia, destinados à formação do magistério da educação básica. Neste caso, a renda familiar por pessoa não é considerada.
Os candidatos pré-selecionados comprovam, apresentando documentação nas Instituições de ensino superior (IES) e, em data pré-determinada, recebem informação da aprovação ou reprovação.

Como saber os resultados da pré-seleção do ProUni?
Os resultados do processo seletivo do ProUni são disponibilizados na Internet, por meio do Portal do MEC, pelo telefone 0800.616161 e também pelas instituições participantes do Programa. 
É de inteira responsabilidade dos candidatos pré-selecionados observarem o cumprimento dos prazos estabelecidos, bem como o acompanhamento de eventuais alterações.


O aluno tendo bolsa ProUni pode solicitar transferência de curso e polo?
Sim, contudo depende da disponibilidade de bolsas para o curso e o Polo.

Conseguimos aceitar bolsa ProUni de outras IES?
Conseguimos, porém normalmente não temos vagas para tais transferências.

Quais os reais motivos pelo qual o aluno ProUni não pode transferir de polo para polo?
Os polos têm uma quantidade específica de bolsas que podem oferecer, pois as bolsas são oferecidas pelo MEC conforme receita de cada polo.

De quanto em quanto tempo a documentação deve ser atualizada?
O candidato deve ficar atento, pois durante todo o ano letivo poderá ser exigida a entrega de documentos adicionais, caso seja julgado necessário pelo coordenador ou representante do ProUni na instituição de ensino na qual foi pré-selecionado.

No caso da rematrícula, qual o procedimento a ser tomado?
Os polos podem fazer as rematrículas desde que os acadêmicos não estejam bloqueados pelo sistema.

Em quantos módulos o acadêmico poderá ficar retido sem perder a bolsa?
Pode ficar retido em um semestre. 
Ex.: O acadêmico fica retido nos módulos 1.1 e 1.2 em no primeiro semestre de 2012.
Realiza o preenchimento da Justificativa ProUni que é analisada pela Comissão. Deferida a solicitação, é feita a rematrícula, e a bolsa é reconsiderada no sistema do ProUni. Caso o aluno fique retido novamente no segundo semestre de 2012, a bolsa será descredenciada, pois o sistema do ProUni permite que seja reconsiderada apenas uma vez.


No caso da rematrícula, qual o procedimento a ser tomado?
Os polos podem fazer as rematrículas desde que os acadêmicos não estejam bloqueados pelo sistema.

Como é realizada a justificativa da bolsa?
O acadêmico faz a Justificativa por meio de Requerimento on-line no portal pelo link: “Justificativa ProUni”.

Quando exatamente os acadêmicos devem realizar a justificativa ProUni.
Todos, e apenas, os acadêmicos que ficaram retidos no semestre em questão precisam preencher as justificativas, pois é por meio delas que a Comissão analisa se a bolsa será reconsiderada ou não. O acadêmico retido que não preencher a Justificativa terá automaticamente a bolsa encerrada.
Read More

Disciplina para o estudo, mesmo na era da Internet...

Vivemos em uma época em que o acesso a informações não pode ser considerado propriamente um problema. Claro, sabemos que o acesso à Internet ainda precisa ser mais democrático, mas este não é um problema da tecnologia, e sim da forma como as sociedades estão organizadas. O estudante de classe média tem acesso a um mundo de informações que jamais poderia ser imaginado a 15 ou 10 anos atrás.

No entanto, o que percebo nas classes de cursos universitários que ministro, é que a grande maioria dos alunos faz um uso inadequado, ou talvez faça um uso muito aquém do que poderia ser, destas facilidades ao acesso a informações. Me parece que os estudantes ainda precisam aprender a estudar. E estudar é algo que exige tempo, disciplina, e claro, motivação. Em uma sociedade acelerada, em que tudo precisa ser feito rapidamente, em que mudanças ocorrem a todo hora, parece que arrumar tempo para estudar é algo muito difícil, ou até mesmo enfadonho.

Embora tenhamos hoje, acesso a grande quantidade de informações e conhecimento organizado, de forma facilitada e rápida, o tempo necessário para deglutir e amadurecer conceitos e teorias, sobre o tema que for, certamente não é curto como gostariam que fossem nossos acelerados estudantes. Em outras palavras, o acesso ao conhecimento pode ser muito rápido, mas o a interiorização e transformação pessoal do conhecimento é lenta. Dito isto, abre-se caminho para a questão da disciplina para o estudo.

Percebo que os estudantes, em boa parte (mas certamente encontramos exceções), estudam pouco e de forma superficial. Eu acredito que falta disciplina para o estudo. Uma calma necessária para confortavelmente se acomodar em sua cadeira e dedicar-se ao estudo prazeroso. O prazer em estudar, lapidar a capacidade para a reflexão, avançar e retroceder em caminhos que levam ao conhecimento lento e gradual sobre um determinado assunto, é algo que se adquire com o tempo. Ou melhor, com trabalho ao longo do tempo.

O que estou tentando defender neste texto, é uma desaceleração dos comportamentos, a busca de uma serenidade interior, que pode estabelecer solo fértil para o estudo disciplinado. Nossa sociedade carece de tal desaceleração, nossos estudantes podem ser agentes de tal processo, e é principalmente neles que deposito minhas esperanças. Como conseguir isto? Caros estudantes... o passo decisivo é permitir que a serenidade se instale em seu espírito, a disciplina virá com naturalidade. 

Prof. Dr. Luiz Eduardo G. Martins
Read More

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Cuidados com a preparação dos documentos para as declarações do IRPF

Este é um dos períodos de grande trabalho para os Contabilistas devido à prestação de contas das pessoas físicas para a Receita Federal. Para evitar qualquer transtorno na hora de enviar as informações, cuja entrega tem início em março e término em abril, é preciso tomar alguns cuidados, conforme orienta o advogado e consultor tributário, Jorge Lobão, principalmente quanto à separação dos documentos. 

Quando as pessoas devem começar a separar os documentos para a declaração do Imposto de Renda Pessoa Física?
É necessário que o contribuinte se prepare com antecedência para fazer a declaração, enviando os documentos devidamente organizados para o seu Contabilista. Infelizmente, a maioria das pessoas sai em busca dos comprovantes no período da entrega da declaração, gerando transtorno, estresse e perda de tempo. 

Quem deve declarar o IRPF este ano?
As pessoas que devem prestar contas à Receita Federal são as que receberam durante todo o ano de 2011 um somatório de R$ 23.499,15 (rendimento de R$1.566,61, multiplicado por 12 meses do ano de 2011 e dividido por 0.80, correspondente ao desconto padrão) ou mais, sendo já inclusos neste valor o pró-labore, os rendimentos de trabalho, aluguéis de imóveis, aposentadorias, pensões e atividades rurais. 

Por que é importante o contribuinte guardar os recibos?
É importante guardar todas as notas fiscais e recibos de despesas médicas, hospitalares, clínicas, laboratoriais e odontológicas, compras de materiais para reforma de imóveis e o pagamento da mão de obra (caso efetue alguma benfeitoria no imóvel), porque o declarante do IR precisa especificar no formulário da declaração todas as informações referentes aos custos dessas ações.

Quais informações devem constar nos recibos de despesas?
Para ter validade perante a Receita Federal, os recibos de despesas devem informar o nome e o valor do pagamento, data, CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) ou o CPF (Cadastro de Pessoa Física) e endereço de quem recebeu a quantia.

É comum faltar alguma informação na entrega da declaração?
A ausência de informações é muito comum. É fundamental permanecer atento porque, na falta de dados, a declaração cairá na malha fina. Se o contribuinte cometer qualquer erro de informação, será necessário fazer uma declaração retificadora, sempre respeitando os prazos para a entrega. 

O que é possível fazer para ter descontos no Imposto de Renda?
Fazer doações ao Fumcad (Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente) ou ao Fundo de Amparo ao Idoso. Essa ação permite que os recursos que seriam destinados aos cofres da União, sejam direcionados diretamente para entidades do Terceiro Setor. A legislação permite que o contribuinte pessoa física possa abater até 6% do Imposto de Renda devido. Para ter benefícios no IR, o contribuinte pode contribuir também com a Previdência Privada ou então com o Fapi (Fundo de Aposentadoria Programada Individual). Quais são as vantagens em fazer uma doação aos fundos assistenciais? 
Nesses casos, a vantagem será a possibilidade de reduzir em até 12% o total dos rendimentos tributáveis computados na declaração para efeito de abatimento na renda. Essa é uma excelente maneira de investir para ter um ganho futuro, em termos de aposentadoria, e ao mesmo tempo, reduzir o Imposto de Renda. Há também o benefício tributário com base no incentivo à Cultura, ao ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), às atividades audiovisuais, entre outros, que oferecem ao contribuinte a redução no total de até 6% do imposto apurado. Nessa circunstância, além de ter um abatimento significativo no tributo, o declarante estará investindo e contribuindo com projetos sociais, fortalecendo o lado social do País e exercendo a cidadania de forma consciente e responsável.
Fonte: deleon
Read More

Trabalhos voluntários valorizam o currículo

Quem já teve a chance de fazer trabalho voluntário sabe o quanto é bom e recompensador ajudar o próximo. A simples ação de exercer a solidariedade, sem esperar nenhum tipo de recompensa ou gratificação, tem se tornado um diferencial na atuação dos profissionais. Nos últimos anos, a iniciativa tornou-se sinônimo de seriedade e notoriedade, trazendo vantagens para empresas, profissionais e comunidade em geral. 

Para a consultora de Recursos Humanos, Adriana Torres, o trabalho voluntário vai muito além de um simples enriquecimento do currículo. “Sem dúvida, as tarefas filantrópicas fazem com que as pessoas se sintam bem emocional e espiritualmente, contribuindo para melhorar a autoestima, saúde física e mental. Além disso, os profissionais que dedicam parte do seu tempo a ações voluntárias ganham muita sabedoria com a possibilidade de atuar em grupo, ajudando a resolver problemas e desenvolvendo novas habilidades”, afirma.  

Ela explica ainda que, ao exercer atividades filantrópicas, o indivíduo aumenta seu círculo de amizades, potencializa a autodisciplina e, principalmente, fortalece o espírito de equipe, uma vez que não existe a hierarquia, mas o cooperativismo. “Uma das características mais fortes no trabalho voluntário é a união. É preciso ajudar o outro e somar forças”. 

Na opinião da especialista, os profissionais que desenvolvem ações voluntárias quase sempre são mais motivados e flexíveis. Porém, ela alerta que o quesito número um para quem pensa ingressar nesse ramo é a paciência. “Na maioria das vezes, um trabalho voluntário não conta com a mesma estrutura das empresas. Usualmente, os recursos são limitados, as estruturas são desprovidas de recursos tecnológicos e as equipes são mais enxutas. É importante que o voluntário aprenda a desenvolver suas funções com poucos recursos, sem desperdício, aproveitando, da melhor forma, os elementos disponíveis”. 

Adriana ressalta que ao se deparar com uma realidade bem diferente do ambiente de trabalho, o voluntário acaba desenvolvendo diversas habilidades, entre elas, o “jogo de cintura” para lidar com situações adversas. “Todo trabalho voluntário requer tempo, dedicação, iniciativa, comprometimento, organização e muita flexibilidade para administrar problemas”, destaca. O trabalho voluntário não precisa estar diretamente relacionado à atividade profissional. Fica a critério da pessoa se envolver ou não com as atividades de sua respectiva área de atuação. Entretanto, para a consultora, o ideal é que o voluntário possa experimentar campos novos, justamente para aprender novos afazeres. “Um Contabilista, por exemplo, que fica restrito ao universo dos números, normas e legislação, ao se envolver em um trabalho comunitário, pode desempenhar alguma função em qualquer outra área. Assim, ele expande seu universo e se torna um profissional diferenciado”, enfatiza.
Fonte: deleon
Read More

Inscrições para o 1º Exame de Suficiência de 2014 serão em janeiro, encerra dia 30/01/2013.

As inscrições para a primeira edição de 2014 do Exame de Suficiência poderão ser feitas a partir das 10h do dia 2 de janeiro. De acordo com o edital nº 01/2014, publicado hoje (19/12), no Diário Oficial da União (DOU) – Seção 3, páginas 221 e 222 –, o período de inscrições permanecerá aberto até o dia 30 de janeiro.

Leia matéria completa: clique aqui.

Fonte: portalcfc
Read More

Downloads gratuitos - literatura

Read More
Powered By Blogger · Designed By Seo Blogger Templates Published.. Blogger Templates