quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Trabalhos voluntários valorizam o currículo

Quem já teve a chance de fazer trabalho voluntário sabe o quanto é bom e recompensador ajudar o próximo. A simples ação de exercer a solidariedade, sem esperar nenhum tipo de recompensa ou gratificação, tem se tornado um diferencial na atuação dos profissionais. Nos últimos anos, a iniciativa tornou-se sinônimo de seriedade e notoriedade, trazendo vantagens para empresas, profissionais e comunidade em geral. 

Para a consultora de Recursos Humanos, Adriana Torres, o trabalho voluntário vai muito além de um simples enriquecimento do currículo. “Sem dúvida, as tarefas filantrópicas fazem com que as pessoas se sintam bem emocional e espiritualmente, contribuindo para melhorar a autoestima, saúde física e mental. Além disso, os profissionais que dedicam parte do seu tempo a ações voluntárias ganham muita sabedoria com a possibilidade de atuar em grupo, ajudando a resolver problemas e desenvolvendo novas habilidades”, afirma.  

Ela explica ainda que, ao exercer atividades filantrópicas, o indivíduo aumenta seu círculo de amizades, potencializa a autodisciplina e, principalmente, fortalece o espírito de equipe, uma vez que não existe a hierarquia, mas o cooperativismo. “Uma das características mais fortes no trabalho voluntário é a união. É preciso ajudar o outro e somar forças”. 

Na opinião da especialista, os profissionais que desenvolvem ações voluntárias quase sempre são mais motivados e flexíveis. Porém, ela alerta que o quesito número um para quem pensa ingressar nesse ramo é a paciência. “Na maioria das vezes, um trabalho voluntário não conta com a mesma estrutura das empresas. Usualmente, os recursos são limitados, as estruturas são desprovidas de recursos tecnológicos e as equipes são mais enxutas. É importante que o voluntário aprenda a desenvolver suas funções com poucos recursos, sem desperdício, aproveitando, da melhor forma, os elementos disponíveis”. 

Adriana ressalta que ao se deparar com uma realidade bem diferente do ambiente de trabalho, o voluntário acaba desenvolvendo diversas habilidades, entre elas, o “jogo de cintura” para lidar com situações adversas. “Todo trabalho voluntário requer tempo, dedicação, iniciativa, comprometimento, organização e muita flexibilidade para administrar problemas”, destaca. O trabalho voluntário não precisa estar diretamente relacionado à atividade profissional. Fica a critério da pessoa se envolver ou não com as atividades de sua respectiva área de atuação. Entretanto, para a consultora, o ideal é que o voluntário possa experimentar campos novos, justamente para aprender novos afazeres. “Um Contabilista, por exemplo, que fica restrito ao universo dos números, normas e legislação, ao se envolver em um trabalho comunitário, pode desempenhar alguma função em qualquer outra área. Assim, ele expande seu universo e se torna um profissional diferenciado”, enfatiza.
Fonte: deleon

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