terça-feira, 29 de outubro de 2013

Queixas vão das filas às regras de tributação

29/10 – Denise Chrispin Marin / O Estado de S. Paulo / Estadão
A burocracia é apenas um capítulo da liberação da importação de insumos e bens de capital para a indústria. Outros se acumulam na forma de regras e leis e de práticas pouco cuidadosas nos armazéns, portos e locais de inspeções. Segundo o presidente da Associação Brasileira dos Importadores de Máquinas e Equipamentos Industriais (Abimei), Ennio Crispino, o maior entrave está nas filas dentro e fora dos portos, o reflexo mais claro da precária infraestrutura do setor no País, e nas mudanças inesperadas de regras sobre tributação.
Os importadores, disse Crispino, tendem a engolir os prejuízos desses processos no setor de bens de capital para não repassar às empresas que farão uso do equipamento. A perda do cliente pode ser mais custosa do que o prejuízo da operação. “Temos de absorver a perda na nossa margem de lucro”, afirmou. “O problema maior está no fato de o atraso na entrega de uma máquina a uma indústria significar falta de meio de produção, atraso em contratações, suspensão de um contrato de venda do produto final.”

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