domingo, 25 de janeiro de 2015

Bens de consumo duráveis serão os mais castigados pelo aumento do IOF

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21/01 - Pedro Garcia / DCI-SP / Fenacon


O aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) no crédito dos consumidores deverá ter maior impacto sobre as vendas de mercadorias e serviços mais caros, especialmente os bens de consumo duráveis.

Uma simulação feita pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) aponta que as operações de crédito que envolvem bens de maior valor agregado sofrem mais com a alta da alíquota.

Uma geladeira de R$ 1,5 mil, parcelada em 12 vezes no comércio com juros de 4,85% ao mês, por exemplo, sofrerá uma alta de R$ 2,52 nas prestações e R$ 30,24 no total do financiamento, conforme aponta o estudo. Já um carro de R$ 25 mil, financiado em 12 vezes com juros de 1,84% ao mês, terá um alta de R$ 35,11 nas parcelas e R$ 421,32 no total do crédito.

Segundo Altamiro Borges, assessor econômico da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), além de serem castigados pelo aumento do IOF, os bens duráveis também sofrerão com a alta dos juros em 2015 - a expectativa do mercado é que a taxa básica (Selic) suba 0,5 pontos percentuais na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) e chegue a 12,25% ao ano.

"Estamos com perspectivas bastante desalentadoras para os bens duráveis para este ano. Eles devem sofrer duplamente agora, com a alta do IOF", afirmou Borges.

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