sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Contabilidade nas micro e pequenas empresas


Por Rafael Cardoso em 14/10/2011
Nos últimos meses temos contemplado diversas promessas de criação do Ministério da Micro e Pequena Empresa, evidente que nos últimos anos as micro e pequenas empresas evoluíram exercendo um papel fundamental na Economia do país, principalmente no que tange a geração de empregos, porém, segundo diversas pesquisas infelizmente muitas destas empresas fecham as portas antes mesmo de completar cinco anos de sobrevivência.

Diversos fatores colaboram para este alto índice de mortalidade, dentre eles a falta de capacidade gerencial, falta de profissionalização e evidentemente uma orientação contábil deficiente.

A Contabilidade é uma ciência social que estuda o patrimônio da entidade e tem como função controlar e registrar os atos e fatos contábeis. Sendo ela um dos elementos mais importantes para a gestão da empresa e deve ser feita para atender os interesses de seus usuários, gerando informações úteis para a administração da empresa principalmente para o processo de tomada de decisão, porém, a falta de preparo muitas vezes impede o empresário de utilizar adequadamente as informações contábeis para gerir seu negócio.

Outro fator é a falta de orientação por parte de alguns contabilistas que muitas vezes se limitam tão somente a cumprirem as obrigações fiscais, as enxurradas de obrigações acessórias e as constantes alterações na legislação, podem ser os principais motivos que tem levado vários destes profissionais a deixarem a desejar na prestação de um serviço de qualidade, porém, o cenário gradativamente está mudando, estes profissionais estão procurando conciliar conhecimento com tecnologia, uma junção fundamental na prestação de serviço de qualidade.

Importante ressaltar a falta de colaboração por parte do empresário que não encaminha ao contabilista as documentações em tempo hábil, não faz os devidos controles gerenciais e fiscais, dentre outros, gerando uma contabilidade deficiente e atrasada, impossibilitando assim que o contabilista utilize de sua experiência e capacidade profissional, para expressar sua opinião ou orientação, fazendo com que este venha desperdiçar o seu tempo na resolução de problemas. Muitos empresários simplesmente ignoram a orientação de seu contabilista, por acreditar ser desnecessária ou tão somente por medo do profissional cobrar valor elevado pela consulta, o empresário quando doente procura pelo melhor médico e paga pela consulta sem reclamar do valor, então nada mais que correto pagar o valor justo pela orientação contábil recebida para preservar a saúde da empresa e garantir um futuro promissor.

Apenas a criação de um Ministério será a solução? Com certeza não. É necessário mudar a cultura de gestão do pequeno empresário, despertar no mesmo o interesse de crescimento, e para obtenção deste crescimento evidente que é necessário uma orientação contábil eficiente e de qualidade.

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